A campainha toca: Surge uma madame, toda perua e abre a porta.
- Querida! Que bom que você veio! Eu estava mesmo lhe esperando. (beijinhos)
- O Juizado de Menores, me pediu para que eu viesse aqui fazer um relatório do ambiente que vai acolher o bebê, a ser adotado. (Toda de sapato social, saia, blazer, óculos de grau, olhando na casa por cima do óculos e fazendo perguntas).
- Moram quantas pessoas na casa?
- São três, eu meu marido e meu bebê.
- Bom! Então a senhora já tem um bebê?
- Não é mais um bebê! Já é quase um homem feito, quero adotar um irmãozinho pra brincar com ele. O totó ultimamente tem se sentido muito carente.
- Tem bicho de estimação?
- Não?
- Eu poderia conversar com seu filho?
- Claro...vou chamar o meu bebê! Totó! Vem car...totó. Tem uma moça bonita querendo lhe falar.
(Entra o cachorro, pudo (poodle) correndo e latindo, a perua abraça o cachorro e beija na boca uma dezena de bitoca, a assistente social ficar pasma).
- É do seu filho?
- É o meu filho!
- Esse é o seu filho?
- É...não é uma gracinha? (Da outro beijo na boca do cachorro) vai cumprimentar a tia totó, Ela gostou muito de você. ( O cachorro vai, se agarra na perna da moça e fica dando embigada, na velocidade cinco do creu...ela fica atordoada com a cena. Para tentar se livrar do animal, ela pede para que a perua busque água que ela estar com sede.
- Claro querida cuida do meu bebê que eu já volto. (e sai)
A assistente social começa a balançar a perna pra ver se o animal solta e nada, o bicho ta na velocidade da luz; ela fura-o com um lápis ele, começa a rosnar, Ela se apavora, agarra o bicho e o joga longe. Ola pra perna ta todo melecada; Ela procura com quer limpa, não encontra faz uma cara de nojo e esfrega a perna num sofá, começa a fazer anotações, se descuida um pouco, o totó se gruda na perna dela de novo querendo terminar o serviço ainda mas rápido, ela se assusta e tenta desgrudar o cão da perna, até que em fim Ela consegue e não ver que a madame, já estar na sala de volta; acerta-lhe uma bicuda com o sapato de bico fino que o cachorro vai cair com uns dois metros. a madame se desespera corre e pega o cachorro nos braço aos berros.
- Meu...bem..meu... bem! Corre que Ela matou meu bebê.
(O marido chega meio que assustado sem entender nada, a moça sai voada, Ela joga o cachorro nos braços do marido.
- Corre seu desgraçado imprestável ( aos berros) e sai atrás da moça. (O marido aproveita a oportunidade, que, ficou sozinho com o cão; ola pro lado pro outro o cachorro já estar recomposto ele ola pra ele, põe no chão, pisa no pescoço do bicho, pegar nas duas pernas e estica até ele morrer; sai desesperado atrás da mulher também). (A mulher aos berros, pergunta ao porteiro)
Para onde ela foi? Ele aponta a moça correndo desesperada, quando vira na esquina centenas de repórteres clic...! clic..!cllic...! volta desesperada, da de cara com o bop, volta correndo sai na praia...correria de carro de bombeiro, helicópteros de todas as redes de televisão estão em seu encalço. É seguida por uma multidão gritando palavra de ordem, dar de cara com dezenas de tanques do exercito que vem em sua direção em fim, se rende. O juiz bate o martelo, o povo bate palma, centenas de donos de animais, de estimação os mais bizarros possíveis, comemoram. Ela é jogada na cela como um animal. De repente Ela começa a ser eletrocutada da um grito de desespero e acorda assustada. Era um filhote de gato brincando de morder seu pé. Ela olha da janela de seu quarto e ver que o dia esta lindo, a praia parece estar lhe convidando para um mergulho, fecha os olhos deixa o cheiro da maresia entra nos seus pulmões e diz: Vou viver esse dia como se fosse o ultimo dia de minha vida e vai ser o mas feliz de minha vida “aparece surfando”
fim
http://mpparnaiba.blogspot.com/
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